L. Batista

Compartilhando ideias e histórias.

10 Filmes Subestimados que Você Precisa Assistir em 2024

No vasto universo do cinema, existem joias escondidas que muitas vezes passam despercebidas pelo público geral. Esses filmes subestimados são produções que, por uma razão ou outra, não receberam a atenção que mereciam na época de seu lançamento. Eles podem ter sido ofuscados por blockbusters, perdidos na tradição cultural, ou simplesmente não encontraram seu público naquele momento.

Alguns desses filmes são verdadeiros tesouros escondidos, esperando para serem descobertos. Eles oferecem uma visão única, uma perspectiva diferente, ou talvez apenas uma história bem contada que foi negligenciada. Eles são filmes que desafiam as convenções, quebram as regras, e ousam ser diferentes.

Dar uma chance a esses filmes é como abrir um presente surpresa. Você nunca sabe o que vai encontrar. Pode ser uma história que te move, um personagem que te inspira, ou uma visão de mundo que te desafia. Assistir a um filme subestimado pode ser uma experiência enriquecedora, proporcionando uma nova apreciação pela arte do cinema.

Então, por que não dar uma chance a esses filmes? Você pode se surpreender com o que descobre. E quem sabe? Você pode até encontrar seu novo filme favorito entre eles. Então, vamos explorar juntos alguns desses filmes subestimados que você precisa assistir. E se prepare, no final do artigo terá um filme bônus que provavelmente vocês nunca ouviram falar, mas com certeza é um dos melhores achados para quem realmente curte o melhor do suspense.



Filmes subestimados representados pela estatueta do Oscar no meio da rua

10 filmes subestimados que você precisa assistir em 2024: Minha Seleção Particular

Eu fiz uma seleção de filmes que, em algum momento, assisti despretensiosamente e me surpreendi com o seu conteúdo. Alguns deles me ajudaram, inclusive, a enxergar determinados assuntos de uma forma diferente enquanto fazia minhas pesquisas para escrever um conto ou livro.

De tal forma, vou apresentar para vocês esses 10 filmes subestimados que eu me lembrei no momento em que estava escrevendo este artigo e falaremos um pouco mais sobre eles no decorrer da postagem. Mas, antes de começarmos, preciso avisar que a sequência de filmes listados está aleatória, sem uma avaliação do melhor para o pior, ou coisa do tipo. Todos os filmes, na minha opinião, são bons.

1. Chef (2014)

Dirigido por Jon Favreau, este filme é uma deliciosa mistura de comédia e drama. Apesar de sua narrativa cativante e performances estelares, o Chef não recebeu a atenção que merecia na época de seu lançamento.

Esse filme cria uma grande identificação com o público, pois aborda muito bem o clichê da superação. Carl Casper, interpretado pelo próprio Jon Favreau, é um chefe de renome que enfrenta dificuldades no restaurante em que trabalha. A sua criatividade para a criação de novos pratos termina por ser podada pelo dono do restaurante, que não aceita mudanças, e quer que ele permaneça engessado sem mexer na receita daquilo que aparentemente está dando certo.

Mas, de forma já esperada por Carl, um crítico gastronômico vivido por Oliver Platt vai ao restaurante e detesta enfaticamente aquele tradicional. A revolta de Casper o leva para o confronto e, naturalmente, o faz perder o seu emprego. O desenvolvimento do enredo acaba por ser muito inspirador ao expor as novas dificuldades profissionais a serem superadas, pois é a adversidade que o força a se reinventar e ainda enfrentar a péssima fama atingida por todo o ocorrido no antigo emprego.

Seria mais uma obra a explorar a premissa da “volta por cima” concomitante com o esforço do protagonista em se aproximar da sua família, motivado obviamente pelo amor de uma grande mulher, neste caso sua ex-esposa Inez, que ganha vida pela interpretação cativante de Sofia Vergara. Mas não podemos esquecer que é o próprio Jon Favreau o seu diretor, o que faz com que esse enredo aparentemente simples possa nos encantar como em um conto de fadas.

Casper então viaja para Miami com o projeto de abrir um food truck, ajudado pelo seu amigo Martin, trazendo uma ótima atuação de John Leguizamo, e de seu filho, um garotinho de 10 anos, que conseguem tornar o negócio um sucesso.

Como é de se esperar no trabalho genial de Favreau, a coerência encontra liberdade para se afastar do enredo sempre que necessário e, assim, nos impressionamos com as valiosas lições de como nasce e se desenvolve um perfil empreendedor.

O filme é leve, despretensioso e engraçado, foi subestimado na época do seu lançamento e agora, ao permitir-se assistir o filme com a devida atenção que ele merece, nos impressionamos com a qualidade do seu conteúdo.

2. O Impossível (2012)

O Impossível – Trailer Oficial

Este filme de drama, dirigido por J.A. Bayona, é uma história verdadeira e emocionante de uma família lutando para sobreviver ao tsunami de 2004. Apesar de sua história poderosa, O Impossível é frequentemente esquecido nas discussões sobre grandes filmes de drama, pois encontra-se entre o rol de filmes subestimados pelo público na época do seu lançamento.

E esse foi um dos filmes que demorei muito para tomar coragem de assistir, principalmente por conta dos Spoilers e das avaliações negativas de expectadores que relataram nas redes sociais a suas experiências com ele. Por mais que seu trailer fosse impressionante, a opinião das pessoas que o assistiram dava a entender que este era mais um filme do qual o seu trailer entregava mais do que o filme em si. Ledo engano.

A sensação que tive foi de uma angústia tremenda ao vivenciar os acontecimentos da catástrofe da manhã de 26 de dezembro de 2004, na Tailândia. Não há como não acompanhar todos os altos e baixos vividos por Maria, vivida por Naomi Watts, Henry, interpretado por Ewan McGregor, e seus três filhos que estão aproveitando suas férias de inverno, até que, enquanto todos relaxam na piscina do hotel após as festividades de Natal, um tsunami de proporções devastadoras atinge a costa.

É quase impossível não se identificar com a luta excruciante desta família para se manter unida no meio de todo o caos e da luta individual das outras pessoas acometidas pela catástrofe. O filme acelera o coração e nos tira suspiros diante dos altos e baixos dos personagens enfrentando uma das maiores tragédias de todos os tempos. Sentimentos como a compaixão, a sensibilidade à bondade e coragem afloram naturalmente e nos dão forças para vivenciar junto com o elenco do filme o enfrentamento de uma situação tão adversa.

3. Cry Wolf: O Jogo da Mentira (2005)

Este thriller de suspense, dirigido por Jeff Wadlow, é um jogo de gato e rato cheio de reviravoltas. Apesar de sua trama intrigante, Cry Wolf não é um filme que ganhou muita popularidade na época do seu lançamento.

Inicialmente, Cry Wolf pode parecer mais um filme de terror clichê. O começo já segue bem a linha de alguns filmes dos anos 90, apresentando uma jovem garota encontrada morta nas redondezas do seu colégio, Westlake Prep. Então, um grupo de estudantes decide iniciar um jogo inocente para assustar seus colegas de classe, espalhando rumores de que há um assassino em série chamado em busca de sua próxima vítima. De tal forma, eles detalham as características do Serial Killer, “O Lobo”, usando também a sua criatividade para dar descrições da maneira como ele escolhe suas vítimas.

A intenção da brincadeira de mau gosto é ver quantas pessoas serão convencidas sobre o fictício assassino serial, e quantas descobrirão a verdade. Porém, aquele grupo de alunos não estava preparado para o que estaria por vir. O que parecia apenas um jogo acaba se tornando realidade quando alguns alunos realmente aparecem mortos de acordo com as descrições amplamente espalhadas, deixando dúvidas sobre onde termina a mentira e em que parte começa a verdade nesta brincadeira, que aparentemente não deixará seus jogadores escaparem ilesos.

Por mais que a narrativa pareça, em primeiro momento, apresentar uma trama bem previsível, o thriller se desenvolve de uma forma eletrizante e, além disso, conta com belas atuações de Julian Morris, Lindy Booth, Jared Padalecki e, sim, o cantor e ator Jon Bon Jovi, com a direção e roteiro de Jeff Wadlow.

4. Hush: A Morte Ouve (2016)

Hush 2016 – Trailer Oficial

Dirigido por Mike Flanagan, este filme de terror é uma experiência assustadora e intensa. Apesar de sua atmosfera tensa e sustos genuínos, de uma forma como eu não via há muito tempo, Hush é um filme que com toda certeza merece mais reconhecimento.

Para quem gosta de filmes do gênero, não é difícil mergulhar na história de Madison “Maddie” Young, vivida por Kate Siegel, uma escritora que perdeu a audição e a fala ao ser acometida por uma meningite aos 13 anos. Ela vive isolada numa pequena cabana na floresta, sobrevivendo do dinheiro da venda de seus livros.

A boa fórmula de sucesso dos thrillers de suspense dos anos 90 e 2000 pode ser observada no momento em que sua amiga e vizinha Sarah, interpretada por Samantha Sloyan, é perseguida até a cabana de Maddie por um homem mascarado carregando uma besta, John Gallagher Jr., durante uma visita noturna para devolver uma cópia de um de seus livros.

Maddie não percebe Sarah batendo em sua porta, pedindo por socorro, e acaba sendo apunhalada até a morte. O assassino percebe que Maddie não pode ouvi-lo e usa isso como vantagem para dar início a seus sádicos jogos mentais.

Entre várias tentativas falhas de escapar e a chegada de John, Michael Trucco, que interpreta o namorado de Sarah, temos cenas recheadas de suspense e ação de tirar o folego. E de forma surpreendente, a evolução da trama aguça a nossa torcida pela vitória quando a caça decide tentar tornar-se a predadora.

Este é um filme que vale muito a pena assistir, nos mostrando a capacidade de perseverar de alguém que aparentemente tem toda a desvantagem diante do perigo. Maddie nos dá uma lição de coragem perante a sua vontade de sobrevivência e o filme em si nos faz uma releitura interessante de alguns clichês dos filmes do gênero.

5. O Homem nas Trevas (2016)

Este thriller de suspense, dirigido por Fede Álvarez, é uma história de invasão domiciliar com uma inesperada reviravolta. Apesar de sua trama única e performances impressionantes, O Homem nas Trevas é um filme que eu ensaiei muito para assistir, até que chegou um momento em que não havia outra alternativa e acabei assistindo despretensiosamente. Me surpreendi.

Demorou algum tempo até eu observar o seu título original em inglês, Don’t Breathe, correlacionando-o com a imagem da capa do filme, porém ficando um pouco confuso ao ler a sinopse. De fato, há uma distância entre “Não Respire” e “O Homem nas Trevas” e, confesso, fico sempre ressabiado quando encontro essas incongruências entre o título original do filme e o título que é dado para o lançamento do filme no Brasil. Este é um dos motivos que muitas vezes me faz colocar um filme no fim da lista dos que eu pretendo assistir.

Para quem também escreve roteiros, é muito fácil detectar algumas das fórmulas usadas por cineastas consagrados que dedicam parte do seu tempo, e conhecimento, para alguma produção rápida e barata de novos títulos de terror entre um projeto mais importante e outro. E, de fato, os aficionados do gênero acabam consumindo esses títulos quase que de forma compulsiva. E O Homem nas Trevas não foge destes passos, tornando-se um fruto muito bem gestado pelo entusiasmo do jovem Fede Alvarez apadrinhado por Sam Raimi.

Neste filme, totalmente subestimado, três adolescentes criam um plano perfeito para assaltar casas, mas quando estão prestes a realizar seu último crime, assaltar a casa de um senhor cego, o jogo muda de forma surpreendente. Eles acabam encarcerados e precisam lutar por suas vidas contra um psicopata cheio de segredos.

A atmosfera de tensão criada pelas cenas de escuridão e silêncio nos transporta para dentro do filme, num suspense muito bem arquitetado que nos prende até o fim do filme. A tensão é criada de uma maneira tão magistral que nos confunde a respeito de quem é o verdadeiro vilão da história, nos fazendo torcer pelo revés e pelo sucesso de todos os personagens.

6. Hagazussa: A Maldição da Bruxa (2018)

Este filme de terror é uma história assustadora e atmosférica ambientada no século XV. Apesar dessa atmosfera, encontramos também performances poderosas e icônicas, A Maldição da Bruxa foi, sem dúvida, um filme subestimado na época do seu lançamento, mas ainda hoje é muito comentado por quem o assistiu.

A história tem um desenvolvimento mais lento, que possui poucos diálogos, mas que impressiona pela forma realista com que o seu terror e suspense é explorado. Repleto de simbolismo e com uma dinâmica que pode ser considerada perturbadora, o filme dá margem para diversas interpretações a respeito da lenda sombria da jovem Albrun, interpretada pela atriz polonesa Aleksandra Cwen, e sua luta para preservar sua própria sanidade. O longa explora a linha tênue entre magia antiga, fé e loucura em uma época em que crenças pagãs em bruxas e espíritos da natureza espalham medo e terror nas mentes da população rural.

Este filme alemão recebeu o título original de Hagazussa e ficou conhecido no Brasil como A Maldição da Bruxa, parecendo ser inicialmente mais um filme de terror clichê envolvendo misticismo, porém, no seu desenvolvimento, temos uma grande percepção da facilidade com que mulheres podem se tornar o bode expiatório de superstições antigas inflamadas por uma misoginia monstruosa.

Hagazussa é um filme do jovem diretor austríaco Lukas Feigelfeld, que inclusive é fruto do seu trabalho acadêmico na universidade e realizado por financiamento coletivo. Hagazussa, o alvo de seu trabalho, é um termo antigo do idioma alemão, amplamente utilizado durante a Idade Média para se referir a demônios femininos e/ou bruxas, algo percebido nitidamente no contexto do filme.

A história é vivida nos Alpes Austríacos, onde vemos uma jovem tímida que vive em um quase isolamento com sua mãe. Elas vivem sozinhas por algum motivo que não fica muito claro logo de início, dando a entender que ambas podem ter sido abandonadas por alguém que deveria fazer a figura de pai e marido.

Diante do adoecimento de sua mão, e posterior falecimento, a jovem vê uma aproximação da comunidade para uma prestação de apoio um tanto esquisita, até o ponto em que Albrun se vê sozinha diante de uma comunidade religiosa que as excluiu durante muito tempo.

Então, depois do seu amadurecimento, Albrun tem uma filha e sua saga passa a se repetir sem a figura de um pai. Seu sofrimento, por ser taxada como bruxa pela comunidade começa a ser demonstrado de maneira bem realista no passo em que a trama se desenvolve à luz de temas polêmicos, como masturbação feminina e estupro.

A temática chama muito a atenção de pessoas que gostam de filmes mais sombrios e temperados com um sobrenatural de forma tênue, sem o impressionismo hollywoodiano. Esse filme tão subestimado é um conto gótico rural que fala sobre o ocultismo e as maneiras como comunidades religiosas tentaram subjugar a feminilidade de formas hediondas.

O filme não é um terror convencional. Os poucos diálogos e constante silêncio tornam-se uma voz de protesto ensurdecedora para quem tiver a sensibilidade necessária para entendê-lo. E com certeza, sua fotografia impecável nos transporta para a vivência de toda a história, cheia de simbolismos e metáforas que realmente nos colocam a pensar acerca de toda a intenção projetada dentro do universo de Hagazussa.

Uma pequena observação

A história aborta muito bem as questões psicológicas que formam a sua linha de suspense, nos conduzindo a um aumento gradativo da curiosidade ao imaginar que toda a trama é confusa. Porém, no desenrolar da história, tudo dá a intenção de que o seu desfecho convergirá para algo decepcionante, mas a grande maioria das pessoas, após assistir esse filme, relata a sua perplexidade após desvendar o mistério envolto de maneira impressionante em toda a atmosfera criada.

7. Plataforma do Medo (2004)

Essa é uma coprodução entre Inglaterra e Alemanha, escrita e dirigida por Christopher Smith, que nos apresenta um filme de terror com uma história de sobrevivência em um metrô subterrâneo. Apesar de sua premissa única e tensão crescente, Plataforma do Medo é um dos filmes que possivelmente estariam empoeirados em uma das antigas prateleiras de filmes de terror em DVD nas nostálgicas locadoras de filmes, mas que, depois de tomar coragem para assistir, você enxerga com uma visão diferente do corriqueiro no suspense cinematográfico.

Plataforma do Medo nos mostra a história de Kate, vivida pela atriz Franka Potente, que nada mais é do que uma jovem que descobre a presença do ator americano George Clooney na Inglaterra e planeja ir ao hotel onde ele está hospedado, na esperança de conseguir um autógrafo. Porém, partindo de uma festa já bastante cansada, e alcoolizada, o fim de noite de Kate termina por começar em uma estação de metrô em Londres. Ao perder o último trem, após um cochilo, ela descobre ao acordar que a estação está fechada e todas as saídas bloqueadas.

Seus problemas começam ao descobrir que um colega a seguiu desde a festa. Guy, personagem de Jeremy Sheffield, investe no assédio sexual a Kate de maneira intransigente e totalmente despudorada, porém a trama continua a se desenvolver de uma forma estonteante até que o personagem de Sean Harris, Craig, um psicopata deformado, o Creep do título original, é apresentado como o morador oculto dos corredores escuros do metrô, e que gosta de atacar violentamente as pessoas que invadem seu território. Paul RattrayKelly Scott, são respectivamente Jimmy e Mandy, um casal que mora numa fresta entre os diversos túneis e acabam por se tornar vítimas do Creep.

O thriller evolui para a captura de Kate a fazer companhia para um funcionário do metrô que trabalha na manutenção hidráulica da estação. Juntos, eles tentam desesperadamente lutar por suas vidas e fugir das garras do assassino monstruoso.

Este filme é muito subestimado por ter uma premissa extremamente comum, com um argumento bem básico, podendo ser definido como uma noite de horror num complexo metroviário com um psicopata assassino à espreita nos corredores escuros da estação, em busca de suas vítimas. Mas, mesmo com essa ideia clichê, na minha opinião, Plataforma do Medo se destaca dos demais filmes similares por suas cenas de sustos bem elaboradas.

É um filme que não perde tempo com explicações extensas e maçantes, com poucas informações que deixam muitas situações subentendidas, principalmente a respeito da origem e motivações do psicopata desfigurado. É um filme que investe num clima de claustrofobia excruciante, com uma atmosfera de correria e perseguição ambientada em longos e perturbadores corredores sinistros.

A Plataforma do Medo apresenta alívios cômicos de forma muito sutil, fugindo do corriqueiro que estraga a grande maioria dos filmes similares e também não apresenta personagens estereotipadamente insuportáveis e patéticos que nos incentivam esperar por suas mortes dolorosas. É uma narrativa bem construída que demora a mostrar o verdadeiro perigo, o assassino, que nos seus momentos de dor e raiva se expressa aos gritos, como um animal enlouquecido, enriquecendo sua atmosfera de suspense.

Sua duração é relativamente curta, são 83 minutos de tirar o fôlego, num roteiro que cabe perfeitamente na história contada, sem que exista a necessidade de cenas desnecessárias ou situações repetitivas que ofusquem o brilho da narrativa. Há muitas cenas bem chocantes que demonstram a habilidade do diretor em trabalhar com a violência e selvageria necessárias à trama, mas de uma forma em que as atrocidades demonstradas, mesmo que ficcionais, não sejam realizadas de maneira cinematograficamente artificial demais. E o seu desfecho, apesar de previsível, destaca o filme com um ar de humor negro interessante perante a situação.

8. Rua Cloverfield 10 (2016)

Este thriller de ficção científica, dirigido por Dan Trachtenberg, é uma história de suspense e mistério muito bem construída. Apesar de sua trama intrigante e performances impressionantes, Rua Cloverfield 10 também não foi muito bem recebido pelo público na época de seu lançamento. Esse filme recebeu críticas com pouco tempero, mas, depois de assistir, a maioria das pessoas se empenhou em reverter o seu descrédito nos comentários das redes sociais.

Para se falar sobre este filme, é necessário conhecer Cloverfield: Monstro (2008), uma superprodução de baixo orçamento que, há mais de uma década, trouxe um novo ar ao gênero found footage, que simula um documentário, com filmagens no mesmo estilo popularizado por A Bruxa De Blair (1999).

O longa de ficção científica lucrou mais de US$170 milhões em bilheteria e acabou gerando um universo próprio, desenvolvido em dois filmes em sua sequência, Rua Cloverfield 10 e O Paradoxo Cloverfield (2018). Mas o que impressiona neste universo é que as histórias contadas nessas produções não estão diretamente ligadas aos personagens e à trama do primeiro filme. Porém, foi anunciado com exclusividade pelo The Hollywood Reporter, em 2021, que uma sequência seria produzida por J.J. Abrams, firmando uma parceria entre a Paramount e o selo do cineasta, o Bad Robot, totalmente ligada ao primeiro filme.

O roteiro ficaria por conta de Joe Barton, responsável por contar a história de O Ritual, da Netflix. Matt Reeves, que dirigiu o primeiro longa do universo Cloverfield, não estaria envolvido nesse projeto, inicialmente, mas nenhum outro nome para a direção foi levantado no anúncio de 2021. A publicação ainda dizia que a nova produção não seria gravada em found footage, característica muito marcante de Cloverfield: Monstro e não foram também apresentados mais detalhes como o título, previsão de estreia ou data de início para as filmagens.

Mary Elizabeth Winstead vive uma jovem que sofre um grave acidente de carro e acorda no porão de um desconhecido. John Goodman se apresenta como o bom samaritano que diz ter salvado sua vida de um ataque químico que deixou o mundo inabitável. Por este motivo, eles devem permanecer protegidos na reclusão subterrânea onde se encontram. Desconfiada, ela tenta descobrir um modo de se libertar e correr o risco de descobrir uma verdade muito mais perigosa do que seguir trancafiada no bunker.

O filme surpreende pela qualidade da condução narrativa, da direção e das atuações, além da claustrofóbica e ambígua atmosfera que se desenvolve durante a trama. Embora se mostre sempre desconfortável, gradativamente a jovem Michelle vai aceitando a ideia passada por seu salvador, Howard, e, dentro do bunker, conta ainda com a companhia de Emmett, John Gallagher Jr., um outro homem que também foi ajudado por Howard.

São 105 minutos de um suspense muito bem arquitetado, tornando-se um filme subestimado de forma muito injusta, com um roteiro que na verdade é bem empolgante e angustiante em diversos momentos. Particularmente, achei toda a esfera do filme muito bem conectada e com uma evolução suave que nos deixa sempre na dúvida se Howard é realmente um bom samaritano ou um psicopata com segundas intenções muito bem dissimuladas. E o final, totalmente inesperado, faz valer a pena esperar para ver qual das conjecturas formadas no seu desenrolar estão certas.

9. Amor, Sublime Amor (2021)

Este musical, dirigido por Steven Spielberg, é uma repaginação do clássico de 1961. É um filme repleto de performances poderosas e coreografias impressionantes. Amor, Sublime Amor foi apresentado como um filme sem graça na sua época, mas que foi recebendo o interesse do público ao longo do tempo e mais uma vez provou a competência do seu diretor.

Os guetos de imigrantes e classes menos favorecidas ficam no lado oeste de Nova York, à sombra dos ses imponentes arranha-céus. Duas gangues, os Sharks, de porto-riquenhos, e os Jets, de brancos de origem anglo-saxônica, disputam a área, seguindo um código próprio de guerra e honra. Richard Beymer é Tony, antigo líder dos Jets que se apaixona por Maria, personagem de Natalie Wood, irmã do líder dos Sharks, e tem seu amor correspondido. A paixão dos dois fere princípios em ambos os lados, acirrando ainda mais a disputa entre as gangues.

Mas esta não deixa de ser uma sinopse clássica dos filmes de Hollywood, até mesmo porque estávamos falando do clássico lançado em 1961 e dirigido por Robert Wise juntamente com Jerome Robbins, que deram vida ao roteiro escrito por Jerome Robbins e Ernest Lehman.

Adaptado de um musical da Broadway, o remake de Amor, Sublime Amor faz a manutenção da história de amor e rivalidade juvenil que se passa na Nova Iorque de 1957. As gangues Jets e Sharks são mostradas da mesma maneira como no original, rivais que tentam controlar o bairro de Upper West Side. Mas, desta vez, Maria é interpretada por Rachel Zegler, que acaba de chegar à cidade para seu casamento arranjado com o personagem de Josh Andrés Rivera, Chino, mesmo que tal fato não encontre o seu contentamento.

Durante uma festa, a jovem se apaixona por Tony, que ganha vida com a interpretação de Ansel Elgort, fazendo com que surja a necessidade de enfrentar um grande problema, pois ambos fazem parte de gangues rivais. Maria pertence aos Sharks e Tony é membro dos Jets, e nesta história inspirada por Romeu e Julieta, o casal precisará lutar contra tudo e todos se quiserem celebrar este romance proibido.

Spielberg mais uma vez nos mostra que a sua genialidade no universo cinematográfico é incontestável, transformando essa trama totalmente clichê em algo muito gostoso de se acompanhar e levando-nos a crer que este filme só pode ter sido subestimado por um haver sido lançado, talvez, em um momento errado.

10. Green Book: O Guia (2018)

Green Book – O Guia, Trailer Oficial Legendado

Eu encerro essa lista de 10 filmes com essa pérola dirigida por Peter Farrelly. Este filme é uma história verdadeira de amizade e superação de preconceitos. É um conto emocionante desde o primeiro ato, com uma narrativa inspiradora e performances estelares que garantem o impacto magistral que Green Book passa ao expectador.

É preciso coragem para mudar o coração das pessoas.

E essa frase define muito bem o enredo de um filme que, logo no início, parece ser mais um daqueles filmes clichês destinados a erguer uma bandeira militante. Porém, Green Book – O Guia nos entrega a fascinante história de um dos maiores fanfarrões de Nova York que precisa de trabalho após sua discoteca, o Copacabana, fechar as portas. É Viggo Mortensen quem um show de interpretação ao viver o italo-americano Tony Lip, um cidadão medíocre e preconceituoso que conhece um pianista genial de classe muito alta, e que deseja que Lip faça uma turnê com ele pelo sul dos Estados Unidos da América.

O atrito inicial é chocante, mostrando toda uma cultura de marginalização e ignorância, evoluindo gradativamente para um vínculo que finalmente cresce à medida que eles viajam para realizar as apresentações de Mahershala Ali na pele do Dr. Don Shirley. Eles precisam seguir o “O Guia” para levá-los aos poucos estabelecimentos que eram seguros para os afro-americanos em sua época.

Necessitando lidar diretamente com o racismo, e inclusive confrontados com momentos de homofobia, diante de diversas situações de perigo, a dupla é forçada a deixar de lado suas diferenças para sobreviver e prosperar nessa jornada. A humanidade e o humor inesperados mostram uma realidade na qual se percebe que, durante muito tempo, muitas pessoas foram conduzidas a terem atitudes racistas por pura falta de conhecimento e raciocínio, pouca preocupação com empatia e displicência com o conceito de garantida das liberdades individuais de todos os seres humanos.

A relação controversa entre Dr. Shirley e Tony Lip é, na minha visão, muito bem explorada durante a saga vivida pelos dois. Ao fazer uma imersão desde a construção inicial dos personagens, que mostra um segurança de boate totalmente bruto em contraponto a um negro rico esnobe, e cheio de frescuras, somos constantemente surpreendidos por ações altruístas cheias de desprendimento e comprometimento com raça humana, mostrando um caráter de pena que, conforme a evolução do filme, percebermos que realmente são frutos da compreensão.

O filme Bônus

Essa obra-prima subestimada combina humor, ação e um elenco estelar de maneira magistral. Este filme é um verdadeiro diamante no bruto, muitas vezes esquecido em meio a outros títulos mais conhecidos.

Este filme é uma mistura única de gêneros, combinando elementos de comédia, crime e suspense de uma maneira que poucos filmes conseguem. Ele tece uma trama complexa e intrincada, cheia de personagens memoráveis e diálogos afiados. Cada cena é carregada de tensão e humor, mantendo você na ponta da cadeira do começo ao fim.

O elenco deste filme é simplesmente incrível, repleto de performances poderosas que trazem seus personagens à vida de maneiras inesperadas. Eles entregam suas linhas com um timing perfeito, adicionando uma camada de humor sutil à trama intensa. Este filme é uma prova do poder de uma grande atuação.

Mas o que realmente distingue o filme que vou apresentar a vocês agora é sua originalidade. Ele não tem medo de desafiar as convenções e fazer algo diferente. E é essa ousadia que o torna tão especial. Então, se você está procurando algo fora do comum, algo que desafia suas expectativas e te surpreende a cada turno, este é o filme para você.

Se você gosta de uma trama bem arquitetada, com brigas e confusões engraçadas, não perca esse filme!

“Snatch – Porcos e Diamantes” é um filme que desafia as convenções do gênero de crime e comédia, levando o expectador a grandes momentos emocionantes de uma forma que poucos filmes conseguem. Dirigido por Guy Ritchie, este filme é uma montanha-russa de ação, humor e personagens inesquecíveis.

O filme é centrado em torno de um diamante roubado e as situações hilárias e perigosas que se seguem. A trama é intrincada e cheia de reviravoltas inesperadas, mantendo o público na ponta da cadeira do começo ao fim. Cada cena é carregada de tensão e humor, tornando este um filme que vale muito a pena assistir.

O elenco estelar inclui Brad Pitt, Jason Statham e Benicio Del Toro. Brad Pitt interpreta Mickey, um boxeador cigano com um sotaque ininteligível e um gancho de direita devastador. Jason Statham é Turkish (Turco), um promotor de lutas de boxe que se encontra em uma situação cada vez mais complicada diante de dívidas e confusões familiares. Benicio Del Toro interpreta Franky Four Fingers (Franky Quatro-dedos), um ladrão de joias que tem o hábito de apostar em tudo.

E você vai se divertir muito vendo como o destino desses personagens se entrelaça a outros personagens que garantem um filme magistral como pouco temos visto ultimamente. E há um destaque que não pode ser deixado de lado!

Assistir no filme no idioma original, inglês, é tão bom quanto assistir dublado em português. E justamente por isso eu recomendo que as pessoas assistam as duas versões, porque a diversão deste filme está também nos regionalismos dos diálogos, temperando todo o enredo desta obra-prima.

A atuação neste filme é simplesmente incrível. Cada ator traz seu personagem à vida de maneiras únicas e memoráveis. Eles entregam suas linhas com um timing perfeito, adicionando uma camada de humor sutil à trama intensa, nos fazendo sentir empatia em determinados momentos e rir torrencialmente em outros.

“Snatch – Porcos e Diamantes” é um filme que desafia as expectativas e surpreende a cada turno. É uma obra-prima subestimada que merece ser vista mais de uma vez.

Perguntas Frequentes

Ao explorar o mundo dos filmes subestimados, é natural que surjam algumas perguntas. Por isso criei essa seção para responder a algumas das perguntas mais comuns que os leitores podem ter sobre filmes subestimados.

Pretendo fornecer informações claras e precisas, pois o meu objetivo é ajudar você, leitor, a entender melhor o valor dos filmes subestimados e a descobrir novos filmes para assistir.

Então, se você tem uma pergunta sobre filmes subestimados, é provável que encontre a resposta aqui. E se você tiver uma pergunta que não está nesta seção, sinta-se à vontade para deixar um comentário e farei o possível para responder. Agora, vamos mergulhar nas perguntas!

Qual o filme mais aclamado do mundo?

O filme mais aclamado do mundo é frequentemente considerado “O Poderoso Chefão”, dirigido por Francis Ford Coppola. Este filme é um marco na história do cinema e é altamente elogiado por sua narrativa poderosa e performances memoráveis.

Na minha opinião, “O Poderoso Chefão” é um exemplo brilhante do cinema no seu melhor. A complexidade dos personagens e a profundidade da história são verdadeiramente cativantes. É um filme que resistiu ao teste do tempo e continua a ser relevante e influente.

Quais são os filmes mais legais para assistir?

Alguns dos filmes mais legais para assistir, ultimamente, incluem “Oppenheimer”, “Barbie”, “Rye Lane – Um Amor Inesperado”, e “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”.

Esses filmes são bem recebidos por suas histórias envolventes e performances impressionantes. Pessoalmente, acredito que o que torna um filme “legal” para assistir varia muito dependendo do gosto individual. No entanto, esses filmes oferecem uma variedade de gêneros e temas, garantindo que haja algo para todos.

Quais os 5 melhores filmes do mundo?

Os 5 melhores filmes do mundo, de acordo com várias fontes, incluem “Um Sonho de Liberdade”, “O Poderoso Chefão”, “O Poderoso Chefão II”, “Batman: O Cavaleiro das Trevas” e “12 Homens e uma Sentença”.

Esses filmes são frequentemente citados como alguns dos melhores devido à sua direção magistral, roteiros inteligentes e atuações inesquecíveis. Eles deixaram uma marca indelével na história do cinema e continuam a ser apreciados por novas gerações de espectadores.

Qual o filme Top 1 do mundo?

O filme “Top 1” do mundo pode ser considerado de várias maneiras. Em termos de bilheteria, “Avatar” de James Cameron detém o recorde de maior bilheteria de todos os tempos. No entanto, é importante lembrar que a popularidade de um filme não é necessariamente um indicador de sua qualidade. Muitos filmes aclamados pela crítica não alcançaram grandes sucessos de bilheteria, mas ainda são considerados obras-primas do cinema.

Quais os 10 melhores filmes do mundo?

Os 10 melhores filmes do mundo, de acordo com várias fontes, incluem “O Poderoso Chefão”, “A Lista de Schindler”, “Um Sonho de Liberdade”, “Forrest Gump – O Contador de Histórias”, “O Rei Leão”, entre outros.

Quais são os 3 melhores filmes de todos os tempos?

Os 3 melhores filmes de todos os tempos, de acordo com várias fontes, são “O Poderoso Chefão”, “A Lista de Schindler” e “Um Sonho de Liberdade”. Como já citado, esses filmes fazem parte de um grupo de filmes que marcou a história do cinema pela direção, atuação e traços importantes a serem analisados em um grande filme.

Qual o melhor filme do mundo atualmente?

Determinar o “melhor” filme do mundo atualmente pode ser um desafio, pois depende muito das preferências individuais, dos gêneros de filmes e das tendências atuais. No entanto, vários filmes lançados recentemente receberam aclamação da crítica.

Na minha opinião, o melhor filme é aquele que consegue capturar a imaginação do público, contar uma história envolvente e deixar uma impressão duradoura. Independentemente do gênero ou do tema, um grande filme é aquele que ressoa com o público e deixa uma marca em cada expectador.

Quais os 10 melhores filmes para assistir?

Os 10 melhores filmes para assistir podem variar dependendo do gosto pessoal, mas alguns dos filmes mais bem avaliados continuam sendo “Um Sonho de Liberdade”, “O Poderoso Chefão”, “O Poderoso Chefão II”, entre outros.

Na minha opinião, os melhores filmes para assistir podem nem estar entre os mais bem avaliados costumeiramente por críticos de cinema, ou sites especializados. Eles podem estar, inclusive, entre filmes subestimados, como esses que eu relacionei neste artigo.

Quais os filmes mais amados do mundo?

Os filmes mais amados do mundo são aqueles que criam identificação com o público em um nível emocional. Alguns desses filmes incluem clássicos como “O Poderoso Chefão”, “A Lista de Schindler” e “Um Sonho de Liberdade”, além de outros que já foram citados nesta lista de Perguntas Frequentes, e que são frequentemente citados como alguns dos filmes mais amados de todos os tempos.

Na minha opinião, os filmes mais amados são aqueles que conseguem tocar o coração do público, seja através de uma história emocionante, personagens memoráveis ou momentos cinematográficos icônicos. Esses filmes têm a capacidade de transcender o tempo e a cultura, conectando-se com espectadores de todas as idades e de todas as partes do mundo.

Qual que é o filme menos assistido do mundo?

O filme menos assistido do mundo é provavelmente “Estrada da Morte” (Zyzzyx Road), que arrecadou apenas US$ 30 na bilheteria nos EUA. Embora seja interessante notar esses casos extremos, é importante lembrar que o sucesso de bilheteria não é o único indicador do valor de um filme. Muitos filmes excelentes podem não ter tido um grande desempenho nas bilheterias, mas ainda assim são altamente valorizados por sua arte e narrativa.

Por mais que o valor de arrecadação deste filme seja extremamente baixo, não significa que ele seja um filme ruim. Porém, antes de fazer a pesquisa para responder a esta pergunta, eu mesmo nem sabia da existência deste filme. Mas, talvez, caiba procurá-lo para assistir em algum momento e observar o que ele tem para oferecer. Pois sim, eu adoro desafios.

Filmes subestimados representados pela estatueta do Oscar

Os filmes mencionados neste post são apenas uma pequena amostra do vasto universo cinematográfico que muitas vezes passa despercebido. Eles não são os únicos filmes que considero bons entre os subestimados, mas foram os melhores que consegui lembrar enquanto escrevia esta postagem.

Como um apaixonado por cinema, estou sempre em busca de filmes que desafiam as convenções e oferecem algo novo e emocionante e estou ansioso para compartilhar mais artigos sobre filmes no futuro. Inclusive, estou elaborando uma resenha sobre uma refilmagem recente que recebeu muitas críticas negativas, mas que, depois de assistir, eu gostei muito do resultado.

Então, fique ligado para mais análises e descobertas no maravilhoso mundo do cinema!

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Um típico paulistano apaixonado por RPG, videogames, ficção científica e HQs.

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